Ah! Como é
importante para a formação de qualquer criança ouvir muitas histórias... Escutar-las é o início da aprendizagem para
ser um leitor e ser leitor é ter um caminho absolutamente infinito de descoberta
de compreensão do mundo...
O contar
histórias pode influir diretamente na aprendizagem efetiva da leitura e da
escrita, pois por meio da narrativa a criança entra em contato com os novos
vocabulários, com estratégias de linguagem.
Como
contar história:
Para contar uma
história seja qual for é bom saber como se faz. Afinal, nela se descobrem
palavras novas, se entra em contato com a música e com a sonoridade das frases,
dos nomes...
Tanto ler como
contar histórias requer do professor um conhecimento prévio dos textos. Não é
possível planejar ou desenvolver atividades estimulante e motivadora de leitura
sem conhecimento prévio dos livros literários, todas as histórias, cada livro
deve ser lido e explorado pelo professor. Contar histórias é uma arte... É tão
lindo! É ela que equilibra o que é ouvido com o que é sentido, e por isso não é
meramente declamação ou teatro... Ela é o uso simples e harmônico da voz.
Narrar histórias com suas palavras ou ler utilizando-se de estratégias que
respeitem a especialidade do leitor infantil imitar vozes, modificarem o
vocabulário, porém não se esquecer de recomendar a leitura futura do texto
integral quando for à hora, isto é, quando o grupo for leitor competente.
Aproveitar
a história e trabalhar várias disciplinas:
A literatura em
especial a infantil tem uma tarefa fundamental a cumprir nesta sociedade em
transformação, a de servir como agente de formação, seja no espontâneo convívio
leitor/ livro, seja no diálogo leitor / texto estimulado pela escola. A criança
que desenvolvem o hábito pela leitura não encontra dificuldades nos estudos,
não somente em língua portuguesa, como em outras disciplinas.
Sempre que
possível, o professor deve relacionar a história com as disciplinas, porém a
leitura de um texto de história não deve ser cobrada como se cobra um conteúdo
de português ou de ciências. Há muitas maneiras de avaliar um conteúdo de
literatura, portanto o professor deve acompanhar no sentido de esclarecer
dúvidas ou compreensão do texto, ou ainda selecionar os livros mais adequados à
biblioteca da classe, de acordo com a idade dos alunos.
Ex: com a historinha (os três porquinhos), podemos trabalhar: geografia
(tipos de casas), ciências (como
esses animais se locomovem, sua alimentação, de que são cobertos seus corpos) histórias (família), português (dígrafos).
Outros exemplos
vocês virão nesse blog.
Qual
é o espaço que as escolas abrem para o conto de histórias?
Muitas escolas não privilegiam o contar histórias no seu currículo
programático.
Qual
é o papel do professor no contar histórias?
Somos
professores e não podemos deixar findar a arte de contar histórias. Morreram-se
as rodas em torno da fogueira, do fogão à lenha, nas noites enluaradas de
verões longínquos, não feneceu a sedução do contar e ouvir história. Precisamos
restituir seu espaço. Vivemos numa corrida contra o tempo, os pais ocupados com
seus afazeres profissionais ou despreparados, e as escolas com o currículo
programático não privilegiam o contar histórias. Mas sempre há tempo para o
“tempo de contar histórias” e fazer com que essa arte não se perca no tempo.
Sabe-se que os
professores são os principais agentes na promoção dessa prática – a escola, o
principal espaço para “o contar histórias” é o que pretendemos favorecer com a
realização desse blog.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Fany Abramovich
– gostosuras e bobices.
Maria
Alexandre de Oliveira --- Dinâmica em literatura infantil.
Regina
Zilberman A literatura infantil na escola.
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